O identicídio das mulheres no século XXI: um estudo das capas da revista Superinteressante
Este trabalho discute de que maneira as mulheres são representadas em 18 capas da revista brasileira Superinteressante, entre os anos de 2010 a 2020. Adotamos os conceitos de epistemicídio/genocídio (Grosfoguel) e os estudos de gênero (Swain) para embasar nossa discussão. Com
a Análise de Conteúdo (Bardin), criamos as categorias de busca: representações das mulheres;
representações indígenas; e representações LGBTQIA+. De que maneira as mulheres são representadas nas
capas, é a nossa categoria de análise. A ideia principal deste trabalho é a de que as representações
estereotipadas das mulheres geram o identicídio de representações divergentes. Ocupar espaços (apareço,
logo existo) pode ser um caminho para combater o identicídio observado