O identicídio das mulheres no século XXI: um estudo das capas da revista Superinteressante

Este trabalho discute de que maneira as mulheres são representadas em 18 capas da revista brasileira Superinteressante, entre os anos de 2010 a 2020. Adotamos os conceitos de epistemicídio/genocídio (Grosfoguel) e os estudos de gênero (Swain) para embasar nossa discussão. Com
a Análise de Conteúdo (Bardin), criamos as categorias de busca: representações das mulheres;
representações indígenas; e representações LGBTQIA+. De que maneira as mulheres são representadas nas
capas, é a nossa categoria de análise. A ideia principal deste trabalho é a de que as representações
estereotipadas das mulheres geram o identicídio de representações divergentes. Ocupar espaços (apareço,
logo existo) pode ser um caminho para combater o identicídio observado

A mediação das relações humanas no filme “Ela”

O presente artigo busca examinar de que forma as relações humanas, inclusive entre seres humanos e não-humanos se dão no contexto do filme “Ela” (2013) do diretor Spike Jonze. Utilizando de uma metodologia de análise direta do filme, sob a ótica de autores como Vogler e Mckee, e as principais
cenas que tratam da mediação das relações, o artigo busca traçar um paralelo entre as tecnologias
apresentadas no filme ambientado no futuro e as que já estão disponíveis no momento presente que são constantemente utilizadas nessa tarefa de mediação entre humanos. Essa necessidade de mediação, que foi apenas intensificada e acelerada pela pandemia de COVID-19, já se fazia presente em nossa sociedade
como aponta Paula Sibilia.